Jane Austen e suas releituras

Veja a entrevista com a presidente da Jane Austen Sociedade do Brasil, Adriana Zardini.

Anjos e Demônios

Será que essa adaptação foi aprovada pela Equipe No Set?

Coluna do leitor traz Eu, Robô

Petras Furtado fala sobre a adaptação do livro de 1950.

Across the Universe

Para comemorar a semana do Rock nada melhor que uma boa adaptação sobre o tema.

The Vampire Diaries

A adaptação pode ser melhor que o original? Isso você vê aqui!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A volta dos Muppets

Caco, Miss Piggy, Fozzie, Animal e Gonzo. Você sabe de quem estou falando? Se você foi criança nos anos 80 e 90 deve ter ligado os nomes ao programa Muppets Babies! O sucesso infantil nessas duas décadas ganhou sua versão  para o cinema – com estréia marcada para dezembro - com os personagens que cativaram milhões de crianças no mundo inteiro e o trailer oficial foi divulgado hoje.



Na adaptação produzida pela Disney, o maior fã dos Muppets de todo mundo, Walter, está de férias em Los Angeles com seus amigos Gary e Mary. Eles acabam descobrindo o plano do vilão e magnata do petróleo Tex Richman para destruir o Teatro Muppets e perfurar um poço de extração de petróleo no local. Para salvar o teatro, eles precisam arrecadar 10 milhões de dólares. Então, Walter, Mary e Gary tentam reunir os Muppets para montar o The Greatest Muppet Telethon Ever, pois cada um abandonou o show para investir em outra profissão.

Os Muppets conta com nomes como Jason Segel, Amy Adams e Chris Cooper no elenco. Por enquanto que essa adaptação não chega por aqui, vamos conferir o trailer do filme dos fantoches mais queridos do mundo?

O Caçador de Pipas: até onde o ser humano chega com a covardia

Na crítica de hoje vamos falar sobre a adaptação para o cinema do romance escrito por Khaled Hosseini chamado “O caçador de pipas”, um sucesso de vendas no mundo. O caçador de pipas é uma narrativa que expõe a crueldade e a covardia do ser humano de modo nu e que revela a traição de uma amizade pura e desinteressada. Mostra também o preconceito e a discriminação de uma sociedade desigual, mesquinha, intolerante e desumana, deturpadora da religião e podre politicamente.



A história se passa em Cabul/Afeganistão, nos anos 70. Amir, de etnia pashtuns (muçulmano sunni), e rico; e Hassan, de etnia hazara (muçulmano shi’a), pobre e empregado da casa, cresceram juntos compartilhando brincadeiras e gostos. Não havia nada que Ami pedisse que Hassan não fizesse. O filho do empregado era fiel e dedicado à família à qual servia. Era corajoso e de uma dignidade incomparável.


De Ami não podemos falar a mesma coisa. Covarde é o sobrenome. De nobreza somente o dinheiro e embora soubesse ler e escrever, muitas vezes o sábio era Hassan, o menino de lábio leporino. Os dois garotos são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americano e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 75, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção.



Após desperdiçar a última chance (o filho do patrão, após ver Hassan ser estuprado covardemente por outros garotos ricos medíocres, machistas – mas homossexuais – simula o furto de um relógio, colocando o objeto nas coisas do filho do empregado), Amir vai para os USA, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão. Mas o destino o faz voltar vinte anos depois do acontecimento com Hassan e a pipa azul à sua terra natal para acertar as contas com o passado.


A narrativa do livro é intensa, detalhista e verdadeira. É envolvente a ponto de despertar sentimentos (bons e ruins) ao longo do desenrolar dos fatos, com revelações chocantes e que explicam atitudes mal compreendidas por Amir em relação ao carinho de seu pai pelo menino leporino.


O livro foi lançado em 2006 e adaptado para o cinema em 2007. Teve direção de Marc Forster e roteiro de David Benioff. As diversas opiniões dos leitores apontam para satisfação com o filme. De fato, o roteiro conseguiu expressar o drama dos amigos/irmãos, além do drama social no qual o país se encontrava naquele ano.


As duas principais cenas do filme (que é o momento em que Hassan ainda menino é violentado e a cena onde Amir finalmente encontra-se com seu sobrinho e resgata-o) conseguiram ser impactantes e discretas ao mesmo tempo. A primeira foi trabalhada de modo que desse a entender o sofrimento e a humilhação do estupro sem que houvesse necessidade de explicitá-la como o livro fez. E a segunda foi a redenção dos pecados do passado, mostrou a coragem adormecida dentro do homem que nunca esqueceu a caça aquela pipa azul. Recomendo primeiro a leitura do livro e depois o filme.




sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bruxaria e robótica no cinema

Nossa categoria de Novidades destaca os dois principais filmes que estrearam hoje nos cinemas brasileiros. Duas promessas de bilheteria: Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 2 e Transformers 3: O lado oculto da lua.
Começamos com o filme que está roubando literalmente a cena da indústria cinematográfica. Os fãs de J.K. Rowling estão eufóricos. Finalmente o último filme da saga Harry Potter estreou, colhendo boas críticas. Segundo os sites e redes sociais de relacionamento a segunda parte das Relíquias da Morte “conserta” alguns atropelos dos filmes anteriores com chave de ouro. Confiram o final épico de Harry Potter nas salas de cinema em todo o Brasil. (A equipe No Sett também vai conferir e postar uma crítica)




O segundo e não menos importante, mas um pouco ofuscado pelo brilho do jovem bruxo, é Transformers 3: O lado oculto da lua, que tem como enredo o mistério sobre a corrida espacial entre EUA e URSS. Os Transformers tiveram um papel decisivo, após se envolverem no desespero tecnológico dos seres humanos. E este é um dos segredos mais perigosos da Terra. A direção é de Michael Bay e conta com o seguinte elenco:



Shia LaBeouf, Josh Duhamel, Rosie Huntington-Whiteley, Ken Jeong, John Malkovich e Patrick Dempsey.

Do mangá direto para a telona

A Warner Bros. está preparando mais uma adaptação de histórias em quadrinhos! Dessa vez quem ganha uma versão para as telonas é o mangá japonês Akira. Em 2008, o estúdio desembolsou alguns milhões pelos direitos sobre a obra de Katsuhiro Otomo – que também virou um longa de animação em 1988 – e pretender entregar o projeto nas mãos do diretor espanhol Jaume Collet-Serra (A casa de cera (2005), A órfã (2009) e Desconhecido (2011)).



O estúdio já tem orçado 90 milhões para a produção do longa e já há nomes contados para estrelarem o filme. Robert Pattinson, Andrew Garfiel e James McAvoy estão disputando o papel do personagem Tetsuo (melhor amigo do principal). Já Justin Timberlake, Garret Hedlund, Chris Pine e Joaquin Phoenix estariam concorrendo para ser o protagonista, Kaneda.

Para quem não conhece, o enredo se passa na cidade Tóquio após a Terceira Guerra Mundial, onde o líder de uma gangue de motoqueiros (Kaneda) atropela uma criança misteriosa (Akira), então fugitiva de um programa de investigação do governo. O motoqueiro é confundido com o paciente e é levado a um hospital, onde é submetido a experimentos secretos que lhe dão poderes.

Enquanto o filme não chega às telonas vamos relembrar um pouco do longa de animação?

Nosso leitor opina sobre Eu, Robô

Hoje aqui no blog, nós teremos uma participação bem especial de um fã da sétima arte e grande conhecedor da obra Isaac Asimov que deu origem à adaptação Eu, Robô. Petras Furtado é repórter cinematográfico e tem um blog bem interessante sobre cinema. Após a apresentação, vamos logo ao que interessa: a opinião desse leitor sobre a adaptação protagonizada pelo americano Will Smith. 

“O primeiro livro — que não fosse infantil ou escolar — que li chamava-se Eu, Robô, uma pequena compilação de contos de um escritor chamado Isaac Asimov. Na época, chamaram-me a atenção o pequeno volume de páginas (fácil de ler!) e a capa com um robô, o que para minha imaginação de menino, era algo irresistível. Embora tivesse sido lançado originalmente em 1950, a coletânea só chegou no Brasil (e especificamente, às minhas mãos) em meados dos anos 70. Mas eram estórias maduras e que apresentavam várias camadas de compreensão e detalhes, já que a continuei lendo nos próximos dez anos. Foi minha primeira imersão no universo de ficção científica.



O livrinho continha nove contos que mostravam o panorama de um futuro aparentemente próximo, onde destacavam-se os elementos que depois seriam um padrão nas narrativas de robôs de Isaac Asimov: A fria e mal-amada robopsicóloga Susan Calvin (a serviço da fábrica de renome mundial Robôs e Homens Mecânicos U.S.), as Três Leis da Robótica (que restringiam o comportamento de um robô, impedindo que ele pudesse ferir um ser humano) e a repercussões morais que resultavam da interação entre os robôs e a sociedade humana. 


Os primeiros contos mostravam robôs como um elemento experimental da indústria, equipados com corpos nitidamente artificiais e os famosos cérebros positrônicos, computadores capazes do mesmo esforço racional de um ser humano — apesar da falta de emoções. As três leis da robótica tornaram-se tão populares, que muitos escritores de ficção científica passaram a copiá-las ou usá-las como referência:

1. Um robô não pode ferir um ser humano, ou, por inação, permitir que um ser humano se fira;

2. Um robô deve obedecer a todas as ordens de um ser humano, exceto quando esta entrar em conflito com a primeira lei;

3. Um robô deve proteger sua existência, desde que isso não entre em conflito com a primeira e segunda leis.



Já o filme de 2004, dirigido por Alex Proyas e estrelado por Will Smith, que se passa no ano de 2035, mostra um futuro quase utópico, onde os robôs são uma visão comum nas ruas de uma Chicago, em uma grande variedade de serviços públicos.


O núcleo do filme gira ao redor da investigação do assassinato do cientista em robótica Alfred Lanning, pelo detetive Del Spooner. Ambos eram amigos, já que Lanning era responsável pela cirurgia que salvou a vida de Spooner, em um acidente ocorrido vários anos antes, do qual também se origina o desgosto de Spooner pelos robôs.



A partir daí temos segredos corporativos, intrigas e um interesse romântico (entre Del e Susan Calvin, assistente de Lanning e literalmente apaixonada por robôs) que parece nunca se concretizar. Acrescente a isso um supercomputador corporativo excessivamente zeloso e um robô suspeito do assassinato de Lanning, que sonha com um futuro onde ele lidera outros robôs como uma espécie de revolução ou insurgência  — uma referência direta a um conto de Asimov chamado Visões de Robô, que aparece na coletânea de mesmo nome. Outra referência é ao conto Conflito Evitável, onde supercomputadores funcionam como administradores globais, por acreditarem que são capazes de dirigirem a humanidade melhor que nós mesmos.


Os contos e romances robóticos de Asimov são geralmente de natureza reflexiva, onde seus heróis vencem os obstáculos ao redor com astúcia, intelecto e muito bom humor — o que não acontece no filme, que é uma receita clara de blockbuster com muita ação, multidões de robôs para serem despedaçados pelos tiros do protagonista, perseguições de automóveis, reviravoltas previsíveis e o clímax óbvio.


O que se salva, talvez, na película, seja o apelo visual do filme, limpo e claro, uma narrativa ágil que não dá sono, e o design dos robôs, que denota, em especial, a mudança de geração dos robôs mais velhos para os mais novos — estes, com aparência mais humanizada, com formas suaves e um jeitão meio Microsoft (o que mete um certo medo).


Se colocarmos os dois na balança, veremos que há pouco do autor original neste filme, e este pouco não chega a fazer uma diferença. Se era para fazer um filme de ação de ficção científica, não era necessário tentar fazer pensar o público, que é tudo que Eu, Robô consegue. Diversão, sim, entretenimento puro e simples.

Mas é só.



Gostou da crítica do Petras Furtado? Envia a sua também para o No Set!


Garfield: o novo Homem-Aranha do cinema

Seria muito bom se o filme (adaptação) do Homem-Aranha mantivesse o time de atores dos três primeiros filmes, como fez Missão Impossível, Indiana Jones e Harry Potter. Infelizmente não deu. O Homem-Aranha dos cinemas, Tobey Maguire, deixou a saga, do mesmo modo que o diretor Sam Raimi.







Tobey Maguire como Homem-Aranha

Os estúdios da Sony Pictures anunciaram que o jovem ator americano Andrew Garfield, de 26 anos, será o novo Homem-Aranha. Garfield? O gatinho criado por Jim Davis? Não, não é o gatinho dos desenhos animados.








O novo Homem-Aranha, Andrew Garfield

Segundo circula na internet, o longa, com direção de Marc Webb e roteiro de James Vanderbilt, será lançado em 3D. O filme, quarta adaptação do quadrinho da Marvel Comics, se centrará na fase adolescente do personagem e em como ele descobre seus poderes. Precisa? O primeiro filme já mostrou como Peter Parker descobre seus poderes! Está na hora de mudar o foco.

















quinta-feira, 14 de julho de 2011

The Vampire Diaries

Quando nos deparamos com uma boa adaptação, logo imaginamos o original superando-a com uma grande vantagem. Essa idéia pré-concebida nos persegue até conhecermos o produto que deu origem a releitura e, na maioria das vezes, o conceito é confirmado. No caso da crítica de hoje, a concepção que o original sempre é melhor que a adaptação cai por terra. E na obra The Vampire Diaries esse fator pode ser comprovado. Num contexto geral, a série televisiva supera, e muito, os livros da autora Lisa Jane Smith.

Os primeiros volumes foram lançados como uma trilogia em 1991, e com a grande difusão dos três primeiros livros, a autora escreveu o quarto da série em 1992. Já em 2009, foram anunciados mais três livros como continuação, após a grande audiência obtida pela série de TV, por pressão mercadológica. 

E por que a série foi lançada? Para atender o público cada vez maior das estórias relacionadas às criaturas noturnas, devido também à explosão de Crepúsculo, que fez os produtores do canal americano The CW investirem nessa adaptação dos livros de Smith, consequentemente obtendo o esperado: um dos seriados de maior sucesso entre os jovens.


O enredo foi totalmente refeito pelos roteiristas da TV, sobrando muito pouco da obra original. Se o telespectador recorrer ao livro, pensando ser melhor que a série, vai ficar decepcionado. Nesse caso aconteceu algo incomum no mundo das adaptações, a releitura conseguiu ser melhor – e não é pouca a vantagem – que a obra original. A estória ganhou novos personagem e fatos coerentes, que são perdidos nas páginas dos livros onde cada acontecimento é mal contado e tem um desfecho sem sentido.

No quinto livro, Diários de Vampiro: Retorno: Amanhecer, é possível notar como a autora pecou em alguns fatos, até porque o enredo termina em 1994 e, no penúltimo livro lançado no Brasil, ele continua do mesmo ponto, mas parece que Lisa Jane Smith não respeitou a temporalidade e vemos coisas como celular 3G, modelos de carros que não existiam na época, entre outros absurdos no decorrer da publicação. Além de uma narrativa cansativa, com personagens pouco atraentes, que faz o leitor quase desistir de terminar o livro (eu mesma quase não consegui).

Abordando a temática do amor humano/vampiro, o livro The Vampire Diaries nos introduz à pequena cidade americana de Fells Church – no seriado chama-se Mystic Falls -, onde encontramos uma garota popular e egocêntrica chamada Elena. Ela é o centro das atenções por onde passa, mas acaba ficando órfã de uma hora para outra. Nesse período tumultuado de sua vida, aparece um garoto bem interessante na cidade, Stefan Salvatore, que desperta a curiosidade de Elena. Ela se vê no direito de conquistá-lo e acaba alcançando seu objetivo. Só o que a nossa protagonista não sabia é que o bonitão era um vampiro e tinha um irmão com sede de vingança à procura dele.

Ian Somerhalder é Damon Salvatore, Nina Dobrev é Elena Gilbert e Paul Wesley é Stefan Salvatore .
Já na série, todo esse enredo foi reestruturado, fator essencial para seu sucesso. Alguns personagens foram excluídos no roteiro do seriado e, de fato, não fizeram tanta diferença e outros se fundiram em um só, como o caso das amigas Bonnie e Meredith transformadas em Bonnie. Os três protagonistas ganharam uma nova roupagem, uma Elena mais para mocinha e sem aquele egocentrismo exacerbado (medíocre, sim), um Stefan lutando contra seus instintos de predador – vezes ganhando, vezes perdendo - e um Damon mais sexy e irônico, cativando assim os telespectadores jovens mais que a obra original. Novas estórias foram inseridas de uma maneira coerente, interligando todos os fatos e personagens. Tudo isso sem pontas soltas como percebemos nos livros.

A série prima pelo ótimo roteiro, produção e elenco, cumprindo o que promete: ser um seriado adolescente bem feito (bem diferente de Crepúsculo que, aliás, foi escrito bem depois de Diários do Vampiro). Não é a toa que se tornou um sucesso nas suas duas temporadas exibidas, pois tem um dedo – ou vários – de alguém que entende do negócio, Kevin Williamson, criador do também seriado adolescente Dawson’s Creek. Ele desenvolveu a série e reinventou todo enredo, transformando um tema sutil e batido – vampiro - em algo interessante, atingindo seu ápice na segunda temporada. Para quem ainda tem dúvidas sobre qual é o melhor, a dica é conferir os dois – original e adaptação – e tirar suas próprias conclusões.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Confira os pôsteres de Sherlock Holmes: A Game of Shadows


Foram divulgados os pôsteres do segundo filme do detetive mais famoso do mundo. Se você pensou em Sherlock Holmes, é dele mesmo que estou falando!

A mais nova adaptação do livro de Sir Arthur Conan Doyle, dirigida por Guy Ritchie, traz no seu elenco Robert Downey Jr., como Sherlock Holmes; e Jude Law, como Dr. Watson. O novo filme traz a continuação da adaptação - mais fiel do livro - sobre o morador célebre da Baker Street, onde a emblemática frase criada na releitura para o Teatro, “Elementar, meu caro Watson”, foi excluída. Isso mesmo, excluída!

Vamos ver os pôsteres?





A continuação do filme tem estréia prevista para 16 de dezembro nos Estados Unidos. Só espero que seja divulgada logo a data de estréia aqui no Brasil de Sherlock Holmes: A Game of Shadows.


Across the Universe

No dia 13 de julho de 1985 era realizado, simultaneamente em Londres (Inglaterra) e Filadélfia (EUA), o festival Live Aid. E em homenagem a essa reunião de vários nomes da música mundial – como The Who, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, David Bowie, BB King, Mick Jagger e Paul McCartney –, a data passou a ser conhecida como O Dia Mundial do Rock.

Para que essa historinha aqui no blog de adaptações?

É claro que a Equipe No Set não podia deixar essa data em branco! Para isso, nos selecionamos o filme Across the Universe (2007) para a indicação da semana. 



Ambientado no auge da Guerra Fria e com uma juventude bastante politizada, o musical sintetiza o retrato dos jovens dos anos 1960, levantando questões como amadurecimento e paixões. Além das ótimas atuações de Evan Rachel Wood (Aos Treze) e Jim Sturgess (Quebrando a Banca) como o casal Jude e Lucy. E tudo isso ao som dos Beatles! Isso mesmo! Cada cena e diálogos do filme estão relacionados às composições da banda inglesa. 

Então se você curte o bom e velho rock’n’roll e não resiste a um excelente musical não deixe de conferir Across the Universe!


terça-feira, 12 de julho de 2011

Anjos e Demônios: no livro e no cinema

Sempre que lemos um livro e sabemos que ele irá se transformar em filme queremos que a adaptação seja tão boa quanto, mas na prática nem sempre é assim. Achamos que poderia ser melhor. O que esquecemos é que compactar em um longa-metragem toda a riqueza de detalhes das páginas de um livro é arriscado, pois pode ser que a imagem não valha mais que mil palavras.


A crítica que vou fazer hoje é sobre Anjos e Demônio, a adaptação do livro de Dan Brown que ganhou vida nas telas de cinema após o Código Da Vinci e que, para quem não sabe, antecede as aventuras deste último.

O livro Anjos e Demônios é a primeira aventura vivida por Robert Langdon, mas nas telas de cinema o segundo livro que narra as aventuras vividas pelo professor virou filme primeiro. Sendo assim, a seqüência foi adaptada para que o espectador ache que Código da Vinci antecipa a primeira estória. Dirigido pelo diretor Ron Howard e estrelado por Tom Hanks no papel do professor de Simbologia de Harvard, o filme compacta o enredo que se desenrola em 461 páginas.

O livro conta que nas vésperas do conclave (cerimônia na qual se reúnem todos os cardeais do mundo na Cidade do vaticano para eleger o novo pontífice), Langdon é chamado às pressas à Roma para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um conceituado físico do CERNE, Suíça.

O símbolo em questão faz parte de uma milenar fraternidade intitulada ILUMINATI. Nesse meio tempo entre a morte do Papa, a morte do cientista e a realização do conclave, o professor de simbologia descobre que um artefato altamente combustível, do centro de pesquisa científico, fora roubado e escondido em algum lugar de Roma. A saga é encontrar a anti-matéria, solucionar o desaparecimento de quatro cardeais e descobrir quem está por trás disso tudo.

A sinopse do filme é a mesma. O roteiro no geral ficou bom, mas algumas cenas fundamentais e impactantes no livro poderiam ter sido mais bem dirigidas. As primeiras cenas do longa poderiam ter resumido a explicação sobre o que é a anti-matéria e como funciona o CERNE, para que o filme engrenasse rapidamente na emoção que o texto proporciona.

O aparecimento dos cadáveres dos cardeais deveria expressar melhor o horror e a crueldade presente no livro, assim como o cinismo no diálogo entre o carmelengo e o físico - amigo do outro que teve o peito queimado a ferro - deveria ter sido mais explorado.

O grande “barato” do livro é justamente o drama, o horror, o medo provocado pelos assassinatos inexplicáveis. Se o diretor Ron Howard tivesse conseguido captar melhor a essência de Dan Brown o filme teria sido mais bem recebido pelo público, que julgou o filme como uma versão mais pobre do Código Da Vinci.


Indiana Jones x Robert Langdon

O escritor norte-americano Dan Brown ficou famoso após ter um de seus livros adaptados para o cinema. O Código da Vinci, estrelado por Tom Hanks, foi sucesso de crítica e de bilheteria e logo na seqüência o livro Anjos e Demônios ganhou destaque na mídia por ter o Vaticano como parte do enredo. Mas não é sobre o sucesso de venda dos livros ou de bilheteria de filmes que resolvi falar hoje.


Assistindo novamente ao filme “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, exibido ontem (11 de julho de 2011) em uma emissora de televisão aberta, não pude deixar de notar uma semelhança entre as personagens Indiana Jones e Robert Langdon – personagem principal dos dois livros de Brown, citados anteriormente.

Indiana Jones é professor de universidade e arqueólogo que se mete em “apuros” ao tentar encontrar uma peça histórica ou desvendar um mistério. Robert Langdon é professor de universidade e simbologista que sempre é chamado para resolver algo emblemático sobre artefatos ou acontecimentos que envolvam história e simbologia.

Somente ontem percebi a semelhança entre as personagens. O Robert Langdon me pareceu uma versão moderna do Indiana Jones, criado por Steven Spielberg e George Lucas. Não teria o escritor Dan Brown dado uma nova roupagem ao herói-galã interpretado por Harrison Ford? Se houve essa adaptação, uma parte significativa do sucesso de Anjos e Demônios e Código Da Vinci estão explicados.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Eduardo e Mônica da Legião Urbana

“Quem um dia irá dizer que não existe razão para as coisas feitas pelo coração...”



Atire a primeira pedra quem nunca imaginou Eduardo e Mônica, da Banda Legião Urbana, transformada em filme? Cada palavra cantada por Renato Russo nos transporta para a cena de dois apaixonados totalmente diferentes: um Eduardo inexperiente e uma Mônica madura. Que no decorrer da canção vão nos encantando com suas peculiaridades e seu amor apesar das disparidades.

Bem, uma operadora de telefones celular teve a brilhante idéia de colocar esse conceito em prática e presenteou o Dia dos Namorados (12 de junho) com um curta-metragem sobre a música. Talvez seja um dos anúncios mais criativos da atualidade, prezando pela beleza das imagens e sem deixar de lado a essência da música da Legião Urbana. Vale a pena conferir!

Mais No Set

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