Jane Austen e suas releituras

Veja a entrevista com a presidente da Jane Austen Sociedade do Brasil, Adriana Zardini.

Anjos e Demônios

Será que essa adaptação foi aprovada pela Equipe No Set?

Coluna do leitor traz Eu, Robô

Petras Furtado fala sobre a adaptação do livro de 1950.

Across the Universe

Para comemorar a semana do Rock nada melhor que uma boa adaptação sobre o tema.

The Vampire Diaries

A adaptação pode ser melhor que o original? Isso você vê aqui!

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A cor da infância é azul

Sentir o gosto da infância quando se é adulto é um dos mais doces prazeres de vida. Ter aquela liberdade e alegria de volta com apenas uma lembrança nos faz querer voltar no tempo e resgatar a satisfação que só quem deixou de ser criança conhece. E para agradar os espectadores com esse desejo e ganhar novos fãs, a indústria do cinema anda investindo na volta de ícones da infância dos anos 1980 e 1990. Prova disso é a adaptação que estreou sexta-feira aqui no Brasil: Os Smurfs. Quem não passou bons momentos com aquelas criaturinhas azuis que viviam em cogumelos e eram perseguidos pelo vilão Gargamel?



A história em quadrinhos do belga Peyo – criada em 1958 - ganhou sua adaptação para as telonas resgatando estórias infantis que tinham como foco a amizade, família e cooperação, diferenciando muito dos desenhos animados violentos e sem muita consistência de hoje em dia. O fato é que essa versão computadorizada dos Smurfs traz situações hilárias, sem deixar um minuto de ser tão encantadora quanto a outra adaptação mais conhecida da obra, o desenho animado de 1981.

Nessa nova aventura, alguns dos Smurfs, após uma perseguição de Gargamel (Hank Azaria)  e seu gato Cruel (um dos personagens mais engraçados do filme), passam por um portal e chegam à Nova Iorque, encontrando o casal Patrick (Neil Patrick Harris) e Grace (Jayma Mays), que estão esperando o primeiro filho. Os Smurfs têm que conviver com a grande cidade e seus costumes, bem distintos dos da floresta, enquanto tentam encontrar o caminho de volta para casa. Na trama são geradas situações bem divertidas com o contraste das duas realidades, o que é um prato cheio para boas piadas durante o filme.


Tive o prazer de assistir ao longa-metragem com a presença de duas gerações: os pequenos que lotavam a sala de cinema e os seus pais, que não estavam lá apenas de acompanhantes, mas como espectadores nostálgicos. A adaptação terminou com os aplausos dos dois públicos e deixou aquele gostinho de quero mais. Então, não perca a oportunidade e confira essa divertida versão dos personagens azuis mais fofos que figuram nas boas lembranças de muitos adultos por aí.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Caçador de Pipas: até onde o ser humano chega com a covardia

Na crítica de hoje vamos falar sobre a adaptação para o cinema do romance escrito por Khaled Hosseini chamado “O caçador de pipas”, um sucesso de vendas no mundo. O caçador de pipas é uma narrativa que expõe a crueldade e a covardia do ser humano de modo nu e que revela a traição de uma amizade pura e desinteressada. Mostra também o preconceito e a discriminação de uma sociedade desigual, mesquinha, intolerante e desumana, deturpadora da religião e podre politicamente.



A história se passa em Cabul/Afeganistão, nos anos 70. Amir, de etnia pashtuns (muçulmano sunni), e rico; e Hassan, de etnia hazara (muçulmano shi’a), pobre e empregado da casa, cresceram juntos compartilhando brincadeiras e gostos. Não havia nada que Ami pedisse que Hassan não fizesse. O filho do empregado era fiel e dedicado à família à qual servia. Era corajoso e de uma dignidade incomparável.


De Ami não podemos falar a mesma coisa. Covarde é o sobrenome. De nobreza somente o dinheiro e embora soubesse ler e escrever, muitas vezes o sábio era Hassan, o menino de lábio leporino. Os dois garotos são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americano e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 75, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção.



Após desperdiçar a última chance (o filho do patrão, após ver Hassan ser estuprado covardemente por outros garotos ricos medíocres, machistas – mas homossexuais – simula o furto de um relógio, colocando o objeto nas coisas do filho do empregado), Amir vai para os USA, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão. Mas o destino o faz voltar vinte anos depois do acontecimento com Hassan e a pipa azul à sua terra natal para acertar as contas com o passado.


A narrativa do livro é intensa, detalhista e verdadeira. É envolvente a ponto de despertar sentimentos (bons e ruins) ao longo do desenrolar dos fatos, com revelações chocantes e que explicam atitudes mal compreendidas por Amir em relação ao carinho de seu pai pelo menino leporino.


O livro foi lançado em 2006 e adaptado para o cinema em 2007. Teve direção de Marc Forster e roteiro de David Benioff. As diversas opiniões dos leitores apontam para satisfação com o filme. De fato, o roteiro conseguiu expressar o drama dos amigos/irmãos, além do drama social no qual o país se encontrava naquele ano.


As duas principais cenas do filme (que é o momento em que Hassan ainda menino é violentado e a cena onde Amir finalmente encontra-se com seu sobrinho e resgata-o) conseguiram ser impactantes e discretas ao mesmo tempo. A primeira foi trabalhada de modo que desse a entender o sofrimento e a humilhação do estupro sem que houvesse necessidade de explicitá-la como o livro fez. E a segunda foi a redenção dos pecados do passado, mostrou a coragem adormecida dentro do homem que nunca esqueceu a caça aquela pipa azul. Recomendo primeiro a leitura do livro e depois o filme.




quinta-feira, 14 de julho de 2011

The Vampire Diaries

Quando nos deparamos com uma boa adaptação, logo imaginamos o original superando-a com uma grande vantagem. Essa idéia pré-concebida nos persegue até conhecermos o produto que deu origem a releitura e, na maioria das vezes, o conceito é confirmado. No caso da crítica de hoje, a concepção que o original sempre é melhor que a adaptação cai por terra. E na obra The Vampire Diaries esse fator pode ser comprovado. Num contexto geral, a série televisiva supera, e muito, os livros da autora Lisa Jane Smith.

Os primeiros volumes foram lançados como uma trilogia em 1991, e com a grande difusão dos três primeiros livros, a autora escreveu o quarto da série em 1992. Já em 2009, foram anunciados mais três livros como continuação, após a grande audiência obtida pela série de TV, por pressão mercadológica. 

E por que a série foi lançada? Para atender o público cada vez maior das estórias relacionadas às criaturas noturnas, devido também à explosão de Crepúsculo, que fez os produtores do canal americano The CW investirem nessa adaptação dos livros de Smith, consequentemente obtendo o esperado: um dos seriados de maior sucesso entre os jovens.


O enredo foi totalmente refeito pelos roteiristas da TV, sobrando muito pouco da obra original. Se o telespectador recorrer ao livro, pensando ser melhor que a série, vai ficar decepcionado. Nesse caso aconteceu algo incomum no mundo das adaptações, a releitura conseguiu ser melhor – e não é pouca a vantagem – que a obra original. A estória ganhou novos personagem e fatos coerentes, que são perdidos nas páginas dos livros onde cada acontecimento é mal contado e tem um desfecho sem sentido.

No quinto livro, Diários de Vampiro: Retorno: Amanhecer, é possível notar como a autora pecou em alguns fatos, até porque o enredo termina em 1994 e, no penúltimo livro lançado no Brasil, ele continua do mesmo ponto, mas parece que Lisa Jane Smith não respeitou a temporalidade e vemos coisas como celular 3G, modelos de carros que não existiam na época, entre outros absurdos no decorrer da publicação. Além de uma narrativa cansativa, com personagens pouco atraentes, que faz o leitor quase desistir de terminar o livro (eu mesma quase não consegui).

Abordando a temática do amor humano/vampiro, o livro The Vampire Diaries nos introduz à pequena cidade americana de Fells Church – no seriado chama-se Mystic Falls -, onde encontramos uma garota popular e egocêntrica chamada Elena. Ela é o centro das atenções por onde passa, mas acaba ficando órfã de uma hora para outra. Nesse período tumultuado de sua vida, aparece um garoto bem interessante na cidade, Stefan Salvatore, que desperta a curiosidade de Elena. Ela se vê no direito de conquistá-lo e acaba alcançando seu objetivo. Só o que a nossa protagonista não sabia é que o bonitão era um vampiro e tinha um irmão com sede de vingança à procura dele.

Ian Somerhalder é Damon Salvatore, Nina Dobrev é Elena Gilbert e Paul Wesley é Stefan Salvatore .
Já na série, todo esse enredo foi reestruturado, fator essencial para seu sucesso. Alguns personagens foram excluídos no roteiro do seriado e, de fato, não fizeram tanta diferença e outros se fundiram em um só, como o caso das amigas Bonnie e Meredith transformadas em Bonnie. Os três protagonistas ganharam uma nova roupagem, uma Elena mais para mocinha e sem aquele egocentrismo exacerbado (medíocre, sim), um Stefan lutando contra seus instintos de predador – vezes ganhando, vezes perdendo - e um Damon mais sexy e irônico, cativando assim os telespectadores jovens mais que a obra original. Novas estórias foram inseridas de uma maneira coerente, interligando todos os fatos e personagens. Tudo isso sem pontas soltas como percebemos nos livros.

A série prima pelo ótimo roteiro, produção e elenco, cumprindo o que promete: ser um seriado adolescente bem feito (bem diferente de Crepúsculo que, aliás, foi escrito bem depois de Diários do Vampiro). Não é a toa que se tornou um sucesso nas suas duas temporadas exibidas, pois tem um dedo – ou vários – de alguém que entende do negócio, Kevin Williamson, criador do também seriado adolescente Dawson’s Creek. Ele desenvolveu a série e reinventou todo enredo, transformando um tema sutil e batido – vampiro - em algo interessante, atingindo seu ápice na segunda temporada. Para quem ainda tem dúvidas sobre qual é o melhor, a dica é conferir os dois – original e adaptação – e tirar suas próprias conclusões.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Anjos e Demônios: no livro e no cinema

Sempre que lemos um livro e sabemos que ele irá se transformar em filme queremos que a adaptação seja tão boa quanto, mas na prática nem sempre é assim. Achamos que poderia ser melhor. O que esquecemos é que compactar em um longa-metragem toda a riqueza de detalhes das páginas de um livro é arriscado, pois pode ser que a imagem não valha mais que mil palavras.


A crítica que vou fazer hoje é sobre Anjos e Demônio, a adaptação do livro de Dan Brown que ganhou vida nas telas de cinema após o Código Da Vinci e que, para quem não sabe, antecede as aventuras deste último.

O livro Anjos e Demônios é a primeira aventura vivida por Robert Langdon, mas nas telas de cinema o segundo livro que narra as aventuras vividas pelo professor virou filme primeiro. Sendo assim, a seqüência foi adaptada para que o espectador ache que Código da Vinci antecipa a primeira estória. Dirigido pelo diretor Ron Howard e estrelado por Tom Hanks no papel do professor de Simbologia de Harvard, o filme compacta o enredo que se desenrola em 461 páginas.

O livro conta que nas vésperas do conclave (cerimônia na qual se reúnem todos os cardeais do mundo na Cidade do vaticano para eleger o novo pontífice), Langdon é chamado às pressas à Roma para analisar um misterioso símbolo marcado a fogo no peito de um conceituado físico do CERNE, Suíça.

O símbolo em questão faz parte de uma milenar fraternidade intitulada ILUMINATI. Nesse meio tempo entre a morte do Papa, a morte do cientista e a realização do conclave, o professor de simbologia descobre que um artefato altamente combustível, do centro de pesquisa científico, fora roubado e escondido em algum lugar de Roma. A saga é encontrar a anti-matéria, solucionar o desaparecimento de quatro cardeais e descobrir quem está por trás disso tudo.

A sinopse do filme é a mesma. O roteiro no geral ficou bom, mas algumas cenas fundamentais e impactantes no livro poderiam ter sido mais bem dirigidas. As primeiras cenas do longa poderiam ter resumido a explicação sobre o que é a anti-matéria e como funciona o CERNE, para que o filme engrenasse rapidamente na emoção que o texto proporciona.

O aparecimento dos cadáveres dos cardeais deveria expressar melhor o horror e a crueldade presente no livro, assim como o cinismo no diálogo entre o carmelengo e o físico - amigo do outro que teve o peito queimado a ferro - deveria ter sido mais explorado.

O grande “barato” do livro é justamente o drama, o horror, o medo provocado pelos assassinatos inexplicáveis. Se o diretor Ron Howard tivesse conseguido captar melhor a essência de Dan Brown o filme teria sido mais bem recebido pelo público, que julgou o filme como uma versão mais pobre do Código Da Vinci.


domingo, 5 de junho de 2011

Romance que virou terror

É possível transformar um romance clássico em um livro ou filme de terror? Se esse for o caso de Orgulho e Preconceito e os Zumbis, isso é provável. O que seria apenas uma versão trash, com assustadores zumbis e com a heroína Elizabeth lutando contra os mortos vivos, fez tanto que sucesso, que já está previsto a versão cinematográfica. E rumores afirmam que nada mais, nada menos, que Natalie Portman será a produtora e fará o papel de Elizabeth Bennet.


Escolhida como uma das capas mais bonitas pelos leitores da livraria virtual Amazon.



Jane Austen talvez esteja se revirando no túmulo e, com certeza, a maioria dos fãs da obra abomina essas versões bizarras. Não apenas de zumbis, mas também do Predador. Isso mesmo, Orgulho e Predador já está sendo produzido pelo estúdio do cantor Elton John e terá suas músicas na trilha sonora.


Mix do filme de 2005 e o Predador. Coitada da Keira.


Quem é fã purista do livro e adora as adaptações detalhistas da BBC de Londres não irá apreciar essas releituras sangrentas. Mas, quem é curioso e gosta de dar boas risadas com a criatividade humana (até mesmo, as idéias mais toscas) é bom dar uma conferida.


Lizzie mostrando suas habilidades marciais contra os zumbis.


O livro Orgulho e Preconceito e os Zumbis tem previsão de ser lançado no Brasil ainda este ano, que é composto por 85% da estória original e tem como “co-autor” o americano Seth Grahame-Smith. Nos Estados Unidos, o livro chegou à terceira posição dos mais lidos na lista do jornal The New York Times no primeiro semestre do ano passado.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Orgulho e Preconceito 2005



Voltamos com mais Orgulho e Preconceito. Desta vez, a adaptação de 2005 fica na berlinda do No Set. Sem deixar quase nada a desejar das versões de filmes anteriores e captando bem a essência do livro, o filme, do diretor Joe Wright, foi um sucesso e, de fato, me peguei como uma das apreciadoras dessa versão.
Os motivos são os mais diversos. A começar pelos atores Matthew Macfadyen (Sr. Darcy) e Keira Knightley (Elizabeth Bennet) que trazem um ar forte e tempestuoso, em alguns momentos, mas romântico e indeciso em outro, o que parece ser um realce dado no livro. Muito bom!
Macfadyen tira o ar das românticas de plantão com aquele olhar “darciano”, soberbo e misterioso; invasivo, mas amedrontado e, em certas cenas, até retraído.
Já Knightley não deixar por menos, conseguiu passar bem a Lizzy educada, mas incisiva e até despojada de determinados padrões. Embora ela, como as irmãs, está também preocupada em encontrar um bom casamento (divergindo, claro, o sentido de “bom” entre elas e não para todas). Mas, a noção crítica da sociedade da época, presente na personagem de Austen poderia ter sido mais realçada.
De qualquer forma, Keira traz o mesmo jeito mais moleca de Lizzy também explicito na interpretação da atriz Jeniffer Ehle, na série de 1995, da BBC.
Bem, existem muitas coisas interessantes para falar sobre o filme, uma delas é a interpretação de Judi Dench (Lady Catherine de Bourg), que convence bem mais no papel da megera do que a atriz que interpretou a personagem em 1995 (Barbara Leigh-Hunt). A presença da Sra de Bourg, de Dench, nas cenas traz um peso emotivo incrível, parece que a gente vai sofrendo junto com Elizabeth. São diálogos ótimos!
Apesar de Sr Bingley parecer um tanto quanto retardado e Jane não ser nem mesmo uma vez mais bonita que Elizabeth, o filme segue bem de perto o livro. A fotografia e figurino são impecáveis!
Cenas muito marcantes como a dança de Darcy e Lizzy em que os dois, mergulhados um no olhar do outro, ficam sós no salão ao som da bela musica de Dario Marianelli, foi uma sacada muito boa! Creio que tenha sido esse sentido que Jane Austen pensou.
Nesse ponto sobre cenas, preciso dizer o comentário de minha amiga Larissa Costa da cena final no jardim, onde o casal protagonista se encontra e tenho que concordar. Aquele encontro só de pijaminha é demais para a época, minha gente!
Depois vejo mais alguma coisa para falar com vocês. Por enquanto, acho que vale, para quem não viu o filme, ver o trailer abaixo e ficar morrendo de vontade de assistir. Eu recomendo! Quem já viu, vê de novo, ora!

Trailer Orgulho e Preconceito 2005

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vidas Secas

No Set coloca a disposição dos leitores amantes do cinema e da literatura, e nessa postagem, especificamente, a obra mais famosa do alagoano, Graciliano Ramos. Segue uma descrição da literatura, vida do autor, do cinema e do diretor.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um pouco de "Orgulho e Preconceito"



Jane Austen escreveu First Impressions (Sim, esse foi o primeiro nome dado ao romance) entre 1796-1797, antes dos seus 21 anos. Foi publicado em 28 de janeiro de 1813, com o título de Orgulho e Preconceito, tornando-se o livro mais famoso da inglesa.
A autora nos presenteou com esse romance cheio de ironia, elegante e espirituoso, satirizando costumes e os caracteres inconstantes das pessoas daquela sociedade. A cada página sua leitura se torna ainda mais cativante e divertida.

Orgulho e Preconceito nos tranporta para uma Inglaterra rural do século XIX

O livro apresenta a história da família Bennet que tem cinco filhas moças, cujo maior sonho da mãe é casá-las com bons partidos, já que após a morte do seu marido nenhuma terá direito aos bens deixados pelo pai. A chegada de um jovem rico e simpático, Mr Bingley, causa alvoroço na pequena vila, pois ele é visto como um ótimo pretendente.
Charles Bingley vem acompanhado do seu amigo, Mr Darcy, que é um homem muito rico e cheio de preconceitos, e logo se torna arrogante e orgulhoso aos olhos dos moradores da vila. Elizabeth Bennet, segunda filha mais velha, cria uma inimizade à primeira vista com Mr Darcy.
Mas, a inteligência, "o par de belos olhos" e língua afiada da moça fazem com que Mr Darcy mude seus sentimentos por ela. Desse ponto, o livro vai se desdobrando em amores não correspondidos, frustrações, empecilhos sociais, desencontros e o que não poderia faltar; muito orgulho e preconceito, que é a definição exata das primeiras impressões entre os protagonistas.
O No Set está preparando postagens com algumas adaptações dessa bela e sensível obra de Jane Austen. Lá vai uma pequena mostra do que veremos No Set:

"A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós" Jane Austen.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Um resumo resumidíssimo sobre Harry Potter

Harry Potter (da escritora britânica J.K. Rowling) é fenômeno de vendas e de bilheterias. Para quem não sabe, Harry Potter traz como enredo um menino que teve os pais bruxos assassinados, quando ainda era um bebê, por um dos mais terríveis bruxos da arte das trevas: Lorde Voldemort (Tom Servoleo Riddle). Em seu aniversário de onze anos, recebe uma carta de admissão da escola de magia e bruxaria de Hogwarts.

Eis que então aparece o guarda-caças de Hogwarts, Rúbeo Hagrid, para devolver o menino Harry ao mundo bruxo e ter sua história composta por sete livros desenrolada. Ver: harrypotter.warnerbros.com

Essa literatura infanto-juvenil conquistou crianças e adultos. A trama é bastante descritiva e dinâmica, recheada de fantasia e pinceladas de realidade - pois cada personagem da série Harry Potter traz em seu âmago um pouco da essência humana, os conhecidos “arquétipos”.


Contudo, a adaptação da obra para as telas de cinema deixou muito a desejar, seja pela mudança de direção, seja pelo roteirista ou pela escolha dos atores. No caso das personagens principais que são Harry Potter, Ronald Weasley e Hermione Granger, as crianças escolhidas para protagonizá-las, eram inexperientes, a não ser por peças escolares. No meu ponto de vista, a produção deveria ter "os treinado" melhor. São adultos hoje, porém continuam sem expressão corporal, eles não se vestem da personagem, não despertam a verdadeira emoção que cada uma delas extravasa nos livros e mesmo assim os filmes têm sido por vezes recordes de bilheteria.
É sobre isso que falarei na próxima postagem.


Mais No Set

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